quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Nuvens de veneno - Agrotóxicos

Divulgando conforme o SINESP:
Precisamos parar o envenenamento gradual, o chamado "soft-kill", que é a parte que nos cabe no latifúndio da Nova Ordem Mundial. O vídeo "Nuvens de Veneno" é um instrumento precioso nesse intento. Convido todos a assistir e compartilhar o link: 
O massacre silencioso da nossa saúde e do futuro de nossas crianças acha meios de se implantar devido à desinformação da sociedade, que não cobra das autoridades mais seriedade e responsabilidade sobre o tema.
A medida que proíbe o uso de determinados agrotóxicos na agricultura está prevista no Projeto de Lei 4412/12, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), devido suas composições químicas altamente prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente. O projeto foi apensado ao PL 713 que tramita na Câmara desde 1999. Agora, falta apenas a votação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Pela proposta, ficam banidos do País os produtos com os seguintes ingredientes ativos: abamectina, acefato, benomil, carbofurano, cihexatina, endossulfam, forato, fosmete, heptacloro, lactofem, lindano, metamidofós, monocrotofós, paraquate, parationa metílica, pentaclorofenol, tiram, triclorfom e qualquer substância do grupo químico dos organoclorados.
Os organoclorados já são proibidos nos EUA e Europa desde 1985. A China também proibiu seu uso há 2 anos. Proibir os pesticidas Classe 1 no Brasil não é tudo, mas é um começo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dicas para a Nutriz


As necessidades nutricionais durante a lactação são maiores do que na gestação, pois é a fase do período reprodutivo de maior demanda energética, onde o lactente dobra seu peso quatro meses após o nascimento. 


O aumento do gasto energético está relacionado ao custo adicional necessário para a síntese e secreção do leite materno. Durante o período de amamentação, a nutriz tem suas necessidades energéticas aumentadas.

Os nutrientes mais críticos, em caso de baixa ingestão alimentar, são as vitaminas A, B1, B2, B6 e B12, uma vez que o consumo ou estoques maternos baixos afetam mais adversamente o bebê. Além disso, as reservas desses nutrientes no bebê são freqüentemente baixas e rapidamente depletadas, tornando-as dependente do conteúdo do leite materno. O efeito da baixa ingestão de cálcio é a longo prazo na densidade óssea materna e não altera a concentração de cálcio no leite materno.

No pós-parto, quando o organismo da mulher está preparado para lactar, nem sempre ela consome a quantidade necessária de calorias para produzir o leite materno. Se estiver amamentando, o organismo irá retirar a reserva acumulada durante a gestação e da alimentação atual da mulher para fabricar o leite materno. A baixa ingestão alimentar pode gerar deficiências nutricionais na mãe e no bebê, provocar crescimento e desenvolvimento deficitário do bebê, com conseqüente desenvolvimento de doenças em ambos.

São vários os fatores associados com a variação da perda de peso no pós-parto, como os fatores dietéticos, ganho de peso gestacional, estado nutricional pré-gestacional, atividade física, tempo de lactação, idade materna, paridade, renda e escolaridade. Se a nutriz para de amamentar precocemente, conserva as calorias que seriam usadas para fabricar leite materno e conserva o peso ganho na gestação, demorando mais tempo para voltar ao peso pré-gestacional.

A amamentação é um período prazeroso e benéfico para a mulher e para o bebê e não é o momento mais indicado para a prática de dietas alimentares restritivas, visando à perda de peso.
Recomenda-se que tanto gestantes como nutrizes sejam acompanhadas pelo profissional nutricionista, evitando se expor a riscos. Com acompanhamento nutricional adequado, a nutriz poderá seguir um plano alimentar individualizado e voltado para este momento da sua vida, que proporcionará eliminação gradativa do peso adquirido na gestação sem prejudicar a quantidade e qualidade nutricional do leite produzido.

Dentre as orientações gerais para uma nutriz, destacamos:

- Fazer uma alimentação fracionada em 6 vezes/dia, para garantir níveis glicêmicos constantes e nutrientes;
- Ingerir de 3 a 4 litros de água/dia;
- Aumentar a ingestão de verduras, legumes e frutas;
- Consumir alimentos fonte de ferro (carne e vegetais folhosos verde-escuro), alimentos fonte de cálcio (sardinha, salmão, brócolis, couve, semente de gergelim, amêndoa), e fonte de ácido fólico (peixes, brócolis, tomate, acelga, couve, rúcula);
- Consumir cereais integrais;
- Não consumir bebidas alcoólicas, nem fumar;
- Evitar o consumo de alimentos estimulantes, como café e alguns tipos de chá;
- Não consumir adoçantes


Fonte: http://www.vponline.com.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Atuação do nutricionista nas merendas de escolas públicas e privadas






A atuação do nutricionista na Alimentação Escolar remonta ao início do programa, em 1955, e continua até os dias de hoje, pois se trata de um importante programa de atenção à saúde de uma parcela especialmente vulnerável da população.

A atuação do nutricionista no programa é garantida pela legislação atual, colocando esse profissional como o responsável técnico (RT) junto ao governo federal, especialmente na elaboração de cardápios. O Conselho Federal dos Nutricionistas (CFN) também garante essa atuação, por meio de resoluções específicas.

O nutricionista tem inúmeras atividades a desempenhar neste programa, quer seja funcionário da prefeitura ou Estado gerenciadores, quer seja funcionário das empresas fornecedoras de serviço terceirizado nessa área, quer seja como autônomo. De qualquer maneira, seu papel é extremamente abrangente, pois pode e deve atuar em vários níveis da gestão desse programa, tais como:


·                  Caracterização do Público: Requer conhecimento da população-alvo e suas deficiências e recomendações nutricionais, hábitos alimentares, nível sócio-econômico e outros.

·                Planejamento de Cardápios: Em função de vários parâmetros, é estabelecida a composição padrão do cardápio que será servido às crianças. Garantindo o atendimento às determinações legais de oferta de nutrientes.

·         Educação Nutricional: A escola é o ambiente ideal para tal atividade e a alimentação escolar é uma das principais ferramentas.

·           Programação/ Lista de compras/ Licitação: A partir do cardápio estabelecido, é feita a programação de quantidades de produtos a serem adquiridos.

·             Supervisão da UAN: Garante o cumprimento dos cardápios, o preparo correto da merenda e a manutenção da segurança higiênica e sanitária.

·         Treinamento de Manipuladores de Alimentos: O pessoal encarregado do preparo da merenda escolar (merendeiras) deve ser treinado e reciclado periodicamente.

·         Avaliação dos escolares: É de suma importância que se avalie o impacto da alimentação sobre os escolares, em relação ao estado nutricional, desenvolvimento, nível de aprendizagem, grau de retenção e evasão escolar.

·         Testes de aceitabilidade da Merenda Escolar: Os produtos a serem introduzidos no cardápio escolar devem ser avaliados sensorialmente, tanto em nível técnico, pelos profissionais do programa, como em campo, pelas crianças.



Importante!


Além dessas atividades, de caráter gerencial, existem aquelas operacionais, que são executadas em qualquer serviço de alimentação para coletividades. Para tais atividades, o nutricionista é o profissional legalmente habilitado para supervisionar, coordenar e controlar sua execução: recebimento dos produtos; armazenamento dos gêneros alimentícios; pré-preparo, preparo e distribuição das refeições; e higienização e controle de qualidade.


Fonte: Nutrício